Novembro se aproxima e no início do mês o mercado financeiro vai olhar com lupa o resultado das eleições americanas.
Os dados econômicos recentes corroboram a percepção de taxa de juros terminal mais elevada nos EUA, já que as últimas leituras de atividade indicam uma economia pujante, afastando qualquer preocupação de recessão no curto prazo.
O ano de 2025 deve ser de baixo crescimento e inflação elevada no Brasil, distante da meta do Banco Central. Em termos de juros, podemos dizer que, sem uma política fiscal austera o peso recai em cima da política monetária que deve se manter restritiva ao longo de todo próximo ano.
Pensando em investimentos, as melhores opções continuam sendo dentro do universo de renda fixa. Apesar da desvalorização do Real advinda das incertezas fiscais, não entendemos que a compra de dólar faça sentido nesse patamar. A expectativa de baixo crescimento em 2025 e os juros reais bem acima de 6% nos impedem de ficarmos mais construtivos com bolsa brasileira, ainda que os valuations permaneçam baratos.