O início do ciclo de cortes de juros pelo Fed trouxe alívio aos mercados e aos países emergentes, mas a combinação de inflação persistente, mercado de trabalho enfraquecido e crescimento ainda robusto mantém o cenário americano entre uma desaceleração suave e o risco de estagflação.
A economia brasileira desacelera gradualmente, com inflação em queda mas ainda acima da meta, enquanto o Banco Central mantém postura firme e a Selic em 15%, sinalizando cortes apenas a partir de 2026.
Com juros elevados por mais tempo, a renda fixa segue como protagonista, com preferência por papéis indexados à inflação e pré-fixados de curto prazo.
Em termos de renda variável, o cenário externo mais favorável e o valuation atrativo reforçam o otimismo cauteloso com a bolsa brasileira.