Nos Estados Unidos, a combinação de economia forte e inflação distante da meta do Fed de 2% dificulta novos cortes de juros ao longo dos próximos meses. Juros elevados lá fora ensejam juros elevados no Brasil, independentemente da situação fiscal doméstica.
A economia brasileira já mostra sinais claros de desaceleração no final de 2024. Ao mesmo tempo, a inflação continua rodando em níveis persistentemente elevados.
A proximidade do ano eleitoral e a queda da popularidade do governo dificultam o ajuste fiscal. O banco central, por sua vez, deve seguir subindo juros nas próximas reuniões.
Em termos de investimentos, continuamos reforçando nossa preferência pela centralidade dos investimentos no universo de renda fixa.