No cenário internacional, a vitória de Trump foi o principal evento dos últimos dias do ano. Com incertezas sobre a implementação das promessas de campanha (ainda pendentes), é necessário cautela por parte dos investidores, pois, de maneira geral, o que foi proposto são medidas inflacionárias em essência. Porém, somente com detalhes das medidas, poderemos ter uma visão mais completa do caminho a seguir.
No Brasil, dúvidas perduram sobre a execução e aprovação do pacote de contenção de gastos no Congresso, assim como a inclusão de mais medidas que não estavam inicialmente previstas, incluindo aumento de gastos em potencial.
Fica pouca dúvida de que “mais inflação, mais juros” é um resumo apropriado da situação desse fim de ano. Juros (Selic) chegando em 13,5%, já no início de 2025, mostram as atratividades das posições de renda fixa.
O que chamamos de “primazia da renda fixa”, em fins de 2023, continua valendo para 2024 e, também, em 2025.