Brasil - IBC-BR
Nesta segunda-feira, a semana tem início com a divulgação do IBC-Br (principal indicador de atividade econômica do Banco Central).
O indicador recuou 0,53% em julho na variação mensal, resultado aquém da expectativa do mercado (-0,3%). O resultado de junho foi revisado para número mais negativo, de -0,06% para -0,25%.
Analisando a abertura, a fraqueza foi generalizada. Os três principais setores tiveram quedas na margem com mais intensidade na indústria (-1,07% na margem) e agropecuário (-0,81% no mês). O setor de serviços ainda mostra algum fôlego ao recuar menos (-0,19% no mês). O IBC-Br excluindo o setor agro recuou 0,43% no mês, resultado mais fraco do que o verificado no mês anterior (-0,09%).
Na variação anual, o IBC-Br avançou 1,15%, resultado mais tímido do que previam os analistas (+1,4%).
Nossa visão: o IBC-Br de julho confirmou o que os dados recentes já vinham apontando: menor dinamismo da economia brasileira. A economia inicia o 3T25 em ritmo mais lento. A política monetária restritiva está surtindo efeito. Projetamos estabilidade no PIB do 3T25 na variação trimestral. Para o PIB do 4T25, projetamos recuo de 0,4% na variação trimestral. Para o ano, vislumbramos crescimento de 1,9%.
Dalton Gardimam – Economista Chefe
Maria Clara Negrão - Economista