Fundos de investimento

09/02/2023 às 11:04

O que são fundos de investimento?

Fundos de Investimento são uma maneira simples de investir com os melhores gestores do mercado. Na prática, seu dinheiro está nas mãos de especialistas que têm a missão de cuidar do seu capital e fazer ele crescer. Esta é uma opção interessante para diferentes perfis e objetivos porque engloba vários tipos de investimentos e estratégias de Renda Fixa e Renda Variável.

O que é uma cota de fundo?

Uma cota é uma fração de um fundo.

Ou seja, o patrimônio total de um fundo de investimentos é formado e dividido em cotas. Quando você faz uma aplicação em um fundo de investimentos, está adquirindo cotas desse fundo (uma fração dele).

A quantidade de cotas aumenta quando são feitos novos aportes e diminui quando algum resgate é solicitado ou quando incide o come-cotas.

O valor da cota é o resultado da valorização ou desvalorização da carteira de investimentos de um fundo.

Quais são as classes de fundos de investimentos?

Em linhas gerais, um fundo de investimento pode aplicar nos mais variados tipos de ativos (em títulos do governo, em CDBs, ações, derivativos entre outras alternativas).

Como existem muitos fundos e cada um deles possui a sua própria política de investimento, eles foram divididos em categorias e tipos – de acordo com o tipo de aplicação que realizam.

Neste sentido, para facilitar o entendimento do investidor, a classificação de fundos da ANBIMA agrupa fundos de investimento com características similares, identificando-os pelas suas estratégias e fatores de risco. Esse agrupamento facilita a comparação de performance entre os diferentes fundos e auxilia o processo de decisão de investimento.

Na nova Classificação de Fundos ANBIMA, os investimentos estão divididos em três níveis, são eles:

1º Nível: Classes de Ativos
2º Nível: Riscos
3º Nível: Estratégias de investimento

No primeiro nível, os fundos estão agrupados por classe de ativos:

1. Fundos de renda fixa
2. Fundos de ações
3. Fundos multimercados
4. Fundos cambiais

No segundo nível, os fundos são classificados conforme o tipo de gestão (passiva ou ativa). Para a gestão ativa, a classificação é desmembrada conforme a sensibilidade à taxa de juros. Aqui estão:

1. Fundos indexados
2. Fundos ativos
3. Fundos de investimento no exterior

No terceiro nível os fundos são classificados de acordo com a estratégia. Enquadram-se aqui, por exemplo, os fundos soberanos, os dinâmicos, os setoriais, Long & short, entre outros

 

Quais são os tipos de fundos de investimento?

Existem diversos tipos de fundos de investimentos. Essa divisão, permite ao investidor identificar características como a classe de ativos que compõe a carteira do fundo, o nível de risco e estratégia adotada por cada um. Com isso, pode ser usado como primeiro filtro para identificar fundos que irão de encontro com seus objetivos.

Fundos de Renda Fixa: Investem seus recursos em títulos públicos e privados, pré ou pós-fixados, atrelados à variação das taxas de juros do mercado doméstico e índices de preço (inflação).

Fundos Multimercados: são as alternativas mais diversificadas, isto é, podem atuar de maneira simultânea com diferentes estratégias, como juros, câmbio, ações e ativos internacionais, oferecendo oportunidades de retorno ao cliente em diversos cenários econômicos.

Fundos de Ações: investem em ações ou outros ativos de renda variável negociados em bolsa. Têm como objetivo de investimento acompanhar ou superar a variação de um índice do mercado acionário, tal como o Ibovespa, IBX ou BM&F Bovespa SMALL.

Fundos Cambiais: o principal fator de risco da carteira de um fundo de investimento classificado como "Cambial" é a variação de preços de moeda estrangeira.

Fundos de Investimento no Exterior: são caracterizados por apresentar um percentual significativo de investimentos em ativos financeiros no exterior, sendo no mínimo 40% do patrimônio do fundo. É uma maneira simples e efetiva de acesso à investimentos no mundo todo.

Quais são os custos ao investir em Fundos de investimentos?

Os principais custos que podem incidir sobre o fundo de investimento são: as taxas de administração, de performance, de entrada e de saída, além disso, tem-se a despesas operacionais (corretagem, custódia e liquidação financeira de operações e auditoria) e impostos (IR e IOF).

De acordo com as normas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), os custos de um fundo de investimento, com exceção dos impostos, devem ser obrigatoriamente descontados durante o cálculo do valor da cota. Consequentemente, a rentabilidade divulgada já está líquida das taxas e despesas operacionais, sendo necessário descontar somente os impostos.

Taxa de administração

Todos os fundos de investimento cobram taxa de administração para remunerar o trabalho executado pelo gestor e pelo administrador do fundo. O valor da taxa de administração varia de um fundo para o outro. A taxa de administração é anual e fixa, mas é cobrada todos os dias pela taxa equivalente diária.

Através do regulamento do fundo de investimento você pode verificar qual o valor da taxa de administração de determinado fundo.

Taxa de performance

A cobrança da taxa de performance é comum em fundos de investimento de gestão ativa, principalmente os fundos que investem em ativos de maior risco. Esta taxa é cobrada quando a rentabilidade do fundo supera a variação do indicador utilizado como referência (benchmark) de desempenho, servindo para remunerar a boa gestão dos recursos. Esse indicador é previamente estabelecido, e existe uma periodicidade mínima para sua cobrança.

Para exemplificar esse contexto (incidência da taxa) imagine que um fundo que cobra taxa de performance de 20% sobre o que exceder a variação do índice Bovespa (IBOV). Significa que, de acordo com as regras desse fundo, quando a rentabilidade ultrapassar o IBOV, o investidor fica com 80% do excedente e o gestor com os 20% restantes (por isso a taxa de performance é de 20%).

Mas, nem todos os fundos preveem taxa de performance.

 

Taxa de Entrada e Taxa de Saída

A taxa de entrada não é tão comum a fundos de investimento, mas quando ela existe e você aplica um valor, automaticamente, já é descontada a taxa ao ingressar no fundo.

Com relação a taxa de saída, esta é cobrada caso o investidor necessite do recurso antes do prazo de resgate.

 

Imposto sobre operações financeiras (IOF)

O imposto sobre operações financeiras (IOF) incide apenas sobre os resgates realizados em um período inferior a 30 (trinta) dias da data da aplicação. A alíquota de IOF varia de acordo com o número de dias que o dinheiro do investidor permaneceu aplicado, de 96% a 0% sobre o total de rendimento do investimento. Os investimentos com prazo superior a 30 (trinta) dias são isentos da cobrança de IOF. Vale destacar que o IOF é cobrado apenas em algumas classificações de fundos de investimento, como fundos de Renda Fixa.

 

Imposto de Renda

A alíquota de imposto de renda (IR) varia de acordo com a classificação tributária do fundo de investimento e incide sobre o total do rendimento das aplicações.

No caso dos fundos de ações, o IR é cobrado apenas no momento do resgate. Assim, independentemente do prazo de aplicação, a alíquota de IR de 15% incide sobre o total da rentabilidade.

Os fundos de investimento de curto prazo estão sujeitos à incidência de imposto de renda na fonte. A alíquota de IR que incide sobre os fundos de investimento de curto prazo é de 22,5% sobre o lucro obtido em aplicações de até 180 dias e de 20% em aplicações acima de 180 dias. Para fins de tributação, são considerados fundos de investimento de curto prazo aqueles cuja carteira de títulos tenha prazo médio igual ou inferior a 365 dias.

Os fundos de investimento de longo prazo também estão sujeitos à incidência de imposto de renda na fonte. A alíquota de IR que incide sobre os fundos de investimento de longo prazo é de 22,5% sobre o lucro obtido em aplicações de até 180 dias; de 20% em aplicações de 181 a 360 dias; de 17,5% em aplicações de 361 a 720 dias; e de 15% em aplicações acima de 720 dias. Para fins de tributação, são considerados fundos de investimento de longo prazo aqueles cuja carteira de títulos tenha prazo médio superior a 365 dias.

É possível consultar o tipo de tributação no regulamento do fundo.


 

Como funciona a compensação de Prejuízos em Fundos de Investimentos?

A dinâmica é simples: caso seja realizado o resgate de um fundo de investimento com prejuízo, você poderá utilizar essas perdas a seu favor no futuro. O valor do prejuízo poderá ser utilizado como “crédito” para compensar resgates com lucro em outros fundos, e assim reduzir o imposto de renda devido. É importante destacar que, essa compensação é feita de forma automática pela Ágora. Além disso, é suma importância frisar que a compensação só pode ser feita entre fundos que possuem o mesmo administrador e sujeitos às mesmas regras de regime tributário (curto prazo, longo prazo e tributação de renda variável).

Quais são os Riscos envolvidos ao Investir em Fundo de Investimento?

O principal risco é aquele inerente aos ativos que compõem a carteira.

Neste sentido, existem três riscos principais aos quais o investidor está invariavelmente sujeito:

Risco de mercado: oscilações nos preços dos ativos que compõem a carteira do fundo. Uma vez que estes ativos são contabilizados por seu valor de mercado, quanto maior a oscilação nos preços, maior a oscilação no valor das cotas e mais difícil estimar o valor de resgate ou de venda das cotas.

Risco de crédito: quando o fundo adquire um título, está emprestando seu recurso para alguém e, assim, correndo o risco de que o tomador dos recursos não honre a obrigação, ou não pague os juros combinados.

Risco de liquidez: eventual dificuldade que o gestor possa encontrar para vender os ativos que compõem a carteira do fundo, ficando impossibilitado de atender aos pedidos de resgate do investimento.

 

Quais são as vantagens de investir em Fundo de Investimento?

Ao investir em um fundo, não é você quem faz o trabalho de escolher as aplicações, mas sim uma equipe de profissionais especializados e qualificados para isso.

Outra grande vantagem é a diversificação e acesso a estratégias que o investidor não teria acesso de forma simples.

Vamos ilustrar isso através de um exemplo hipotético: suponha um fundo que investe em curvas de juros em mais de 20 países diferentes, contando com a experiência de gestores que estão inseridos e contextualizados neste assunto, além de profissionais alocados em todos ou na maioria destes países. Suponha ainda que o investimento mínimo em um fundo como este seja R$5 mil (a título de exemplo). De que outra forma um investidor pessoa física comum poderia diversificar seus investimentos em tantas estratégias, e como poderia acessar todos estes demais países, e como teria o embasamento necessário para fazer isso bem e pautado nas informações disponíveis apuradas e analisadas da melhor forma? E sobretudo, como poderia investir com esta sofisticação, sozinho, com R$5 mil? A resposta para isso é: investindo num fundo!

Você consegue acompanhar a rentabilidade dos fundos de investimento diariamente, o que facilita o acompanhamento da aplicação. Além disso, os fundos possuem relatórios do histórico de rentabilidade, o que confere mais transparência ao investimento. Você não precisa ter muito dinheiro para investir, alguns fundos possuem valores de aplicação a partir de R$ 1,00 e grande variedade de estratégias, desde alternativas mais conservadoras, como fundos de renda fixa, até as opções mais arrojadas, como fundos de ações e multimercados.

 

Como investir?

Você investe em fundos pelo nosso Home Broker, pela Área do cliente em nosso site ou falando com um dos nossos assessores, e pelo App da Ágora. Cada fundo possui o seu perfil de risco, por isso, basta escolher um compatível com seu perfil de investidor.