Ao longo das últimas semanas, tivemos diferentes eventos relevantes que, ocasionalmente, poderiam levar a revisões nas projeções de mercado. A começar pelo resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos.
A vitória de Trump trouxe um cenário de governabilidade favorável, mas dúvidas sobre o comportamento da inflação norte-americana. Neste ambiente, os juros dos treasuries subiram, com fortalecimento do dólar em um contexto global.
As primeiras consequências para o Brasil foram um real mais depreciado e sinalização de juros mais altos devido à pressão inflacionária em combinação ao cenário fiscal incerto.
O ambiente macroeconômico continua sugerindo que o pilar alocativo permanece em instrumentos de renda fixa. Do ponto de vista de alocação, com expectativas de inflação desancoradas, o esforço para garantir um nível elevado de juro real deve ser preservado nas carteiras através dos títulos híbridos (IPCA+).