Ibovespa recua com pressão de bancos e commodities
O pregão desta terça-feira foi marcado por movimentos mistos nas bolsas internacionais. Enquanto os principais índices europeus avançaram, os de Nova York recuaram em sua maioria, refletindo a cautela dos investidores diante das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia e da expectativa pelo simpósio de Jackson Hole. A perspectiva de flexibilização monetária nos Estados Unidos contribuiu para a queda dos juros dos Treasuries e limitou o avanço do dólar frente a outras moedas fortes. Já o petróleo recuou com a possibilidade de suspensão das sanções à commodity russa, pressionando ações do setor de energia.
No Brasil, o ambiente institucional contribuiu para a elevação da percepção de risco, impactando os ativos locais. O Ibovespa encerrou o dia com queda de 2,10%, aos 134.432 pontos, em meio a um giro financeiro de R$ 22,3 bilhões. O dólar subiu 1,22%, cotado a R$ 5,50, refletindo demanda por proteção, enquanto os juros futuros avançaram em toda a curva. Entre os destaques negativos, os bancos lideraram as perdas, seguidos pelas petroleiras, que acompanharam o movimento da commodity no exterior. O setor de varejo também foi penalizado pela alta dos juros.